domingo, 3 de outubro de 2010

Ricardo Lewandowski aconselhou os eleitores a votarem Limpo.

Um dos principais defensores da Lei da Ficha Limpa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, aconselhou os eleitores a escolherem quem tem passado limpo e a não desperdiçarem seus votos. "Façamos das Eleições de 2010 uma das mais limpas de nossa História", disse o ministro durante pronunciamento transmitido esta noite em cadeia de rádio e televisão. "Vamos selecionar com muito cuidado aqueles que irão nos representar no Executivo e no Legislativo, valorizando os que tenham um passado limpo, apresentem as melhores propostas e estejam verdadeiramente comprometidos com o bem comum", disse.

Ele lembrou que o direito de votar foi reconquistado num passado ainda recente pelos brasileiros e que não deve ser desperdiçado. "Não vamos desperdiçar inutilmente o nosso voto, transformando-o num inconsequente ato de protesto", afirmou.

Lewandowski aconselhou os eleitores a não se iludirem com promessas irrealizáveis e a não venderem seus votos. "Receber alguma recompensa material em troca do voto, além de ser moralmente reprovável, constitui um crime previsto na legislação eleitoral", disse.

O presidente do TSE orientou os eleitores a levarem uma cola com os números de seus candidatos: "Não podemos esquecer também de anotar em um papel o número dos candidatos que escolhemos para facilitar a digitação dos votos na urna eletrônica. Trata-se de uma providência bastante útil e perfeitamente legal. Essas anotações, porém, não deverão ser mostradas para ninguém, pois o voto é pessoal e secreto."

No pronunciamento, Lewandowski afirma que o ato de votar não deve ser encarado apenas como o cumprimento de uma formalidade. "Corresponde ao exercício de um dever cívico da maior importância. Representa uma preciosa oportunidade que os cidadãos têm de refletir, de tempos em tempos, sobre os destinos de seu País, conferindo um mandato, por prazo certo, àqueles que consideram mais preparados para dirigi-lo em nome de todos.

Fonte: Abril

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