Apesar de ter dito que possui a ficha “mais limpa do País”, o deputado federal Paulo Maluf, que busca a reeleição, teve sua candidatura impugnada. Quando era prefeito da maior cidade do Brasil, Maluf foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por envolvimento na compra superfaturada de frangos para o município e isso é imcompatível com quem quer concorrer a cargos públicos, de acordo com a Lei da Ficha Limpa.
A decisão foi apertada e quatro juízes eleitorais votaram pela rejeição à candidatura, enquanto dois não viram motivo para o veto. Maluf vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral e, se for necessário, ao Supremo. “Só Deus vai me tirar da vida pública. Como eles querem impugnar alguém que não foi condenado”, argumentou há alguns dias o ex-prefeito e ex-governador, ressaltando que o processo contra ele ainda está tramitando.
Não é isso que pensa o presidente do TRE-SP, Walter de Almeida Guilherme, que votou contra Maluf. “A Lei da Ficha Limpa é um avanço para a moralização dos hábitos políticos”. Até o final de julho, a nova legislação já havia impugnado, em todo o país, 472 candidaturas.
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